BATISMO CRISTÃO – Questão de Obediência
- Igreja Batista Vida Nova - Vila Prudente
- 1 de set. de 2020
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“...ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e... e do...” (Mt 28.19,20)

É sempre uma alegria para toda a Igreja quando batizamos pessoas, como neste domingo, dia 25 de agosto de 2019. Não, que essa alegria esteja associada ao fato de ser agregado mais um “adepto”, ao convívio da Igreja. Mas, Sim, porque há alegria nos céus quando um pecador se arrepende. (Lucas 15.7) Isto porque, não podemos pensar em batismo cristão sem a experiência de arrependimento, e, sem arrependimento não há salvação. “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados.” (Atos 2.38) Portanto, a alegria maior é porque houve salvação! Uma vida se reconciliou com o Pai!

O batismo cristão marca a primeira demonstração de obediência de alguém que se rende aos pés do Salvador. Ordenança, portanto, dentre as duas existentes na Igreja: a Ceia (Mt 26.26-28) e o Batismo (Mt 28.19-20). Ordem é ordem! Ordem, dada; ordem, cumprida!
Muitos há que protelam esse momento de obediência, sob as mais diversas justificativas. Dizem, alguns, que seu relacionamento com Deus não depende de batismo, pois esse relacionamento é puramente espiritual e o batismo é estritamente material, humano. É coisa de igreja! E, como já existe um certo preconceito em relação a Igreja, as pessoas já ficam “com pé na frente e outro atrás”, achando que estão sendo alvos de alguma espécie de pressão.
Outros há que não compreendem exatamente essa necessidade, e não a ligam à uma atitude de obediência a Deus, por não conhecerem as Escrituras. Não atentam para ordens estritas, como em textos, Mt 28.18,19; Mc 16.16; At 2.38; At 8.36-38; At 10.44-48. Além de não considerar que o próprio Jesus ordenou que Ele mesmo fosse batizado por João Batista, pois que dever-se-ia cumprir toda a justiça. (Mt 3.13-17)
Ainda, outros há que, ao contrário, não se acham preparados para o batismo. Para muitos destes, há o entendimento que para batizar-se há necessidade de estar sem pecado. Acha que é pecador demais, e quer esperar para ser santo! Não existe ninguém que possa atingir o ideal de santidade. (1 Jo 1.8,9) Quem se considera assim, mentiroso se faz, como diz esse texto mencionado. É preferível ser um pecador arrependido, do que um santo convencido! Arrependimento, isso é o que ser requer daquele que se aproxima de Deus. E, Deus o recebe, não tendo em vista a sua “santidade”, e, sim, a santidade de Jesus Cristo, que o justifica. Isto soa mais como uma desculpa para não querer se submeter ao senhorio de Cristo. Ou, fazer prevalecer a autossuficiência e não fazer o que o SENHOR ordena.
Entretanto, outros há que, ainda não tem a convicção de salvação, e, sem salvação não existe nenhuma possibilidade de obediência, a não ser a si mesmo. Ainda não tem uma experiência de conversão. Não nasceu de novo, e nesse caso, não pode ver o Reino dos céus. (João 3.3) Não tem o Espirito Santo habitando em seu coração, e “..se alguém não tem o Espirito de Cristo, esse tal não é dEle.” (Romanos 8.9) Não tem condições de obediência!
Pr. Manoel Antonio
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