MUNDO PRÓDIGO

“...este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado...” Lucas 15.24

Rembrandt van Rijn, O Retorno do Filho Pródigo

Quando olhamos a história do filho pródigo, tão bem conhecida, na Palavra de Deus, em Lucas 15, não há com não relacionar essa história com um mundo longe de Deus. O filho pródigo, aquele que abandonou a casa do pai, pegando toda a sua herança, indo gastá-la como bem quis. Depois de desperdiçar toda a herança em prazeres, encontrou-se em estado deplorável, disputando com os porcos, inclusive, a comida que comiam.

Tal qual o filho pródigo, o ser humano, também abandonou a Deus, o Pai, para viver as suas próprias experiências e a sua autossuficiência. Afastado por Deus, por conta do pecado da rebelião; afastando-se de Deus por causa da desobediência e autossuficiência. Alucinado pelos encantos de seus ídolos, pelo narcótico do ateísmo e seus derivados, tomou o rumo da filosofia da força, e se prepara, com todas as suas armas, para um embate destruidor, com consequências inimagináveis.

Aonde vamos parar? Chefes de estado, sem o temor de Deus, e adeptos da doutrina do totalitarismo, dominam povos. Governos e governados, ao contrário do filho pródigo, deveriam e poderiam estar buscando ao SENHOR e a Ele se submetendo. Ao contrário disso, homens “..egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder.” (2 Timóteo 3.2-5) Nosso mundo, “sem por, nem tirar!”

Ah, se reconhecessem a Palavra de Deus, como exortação do próprio Deus, poderiam atender à exortação do profeta Isaías: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao SENHOR, que se compadecerá dele; volte-se para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar.” (Isaias 55.7)

É urgente que toda a humanidade reconheça o Senhor Jesus como Filho Unigênito de Deus, como único mediador entre Deus e os homens, e o seu evangelho (boa notícia), sem cortes e sem acréscimos, como seu código exclusivo de leis. Tanto para a vida espiritual, como para determinar a conduta em suas relações mútuas. Assim sendo, este mundo seria um lugar seguro e aprazível para nele viver-se.

O filho pródigo, na Palavra de Deus, regressou ao lar, tomando consciência de seu afastamento, e de sua miséria. Foi recebido com festa! Também a humanidade, arrependida, convertida a Cristo, reconciliada com Deus, também o seria. Haveria fartura para todos; conforto e bem-estar. Tudo isto dar-se-ia, se o ser humano se esvaziasse de si mesmo, de suas presunções, suas arrogâncias, suas prepotências, suas vãs filosofias e suas falsas crenças, sob líderes humanos, e outros tipos de dependência, -até de si mesmos-, e voltassem, de coração, para Deus. E, isso, pela exclusiva mediação de Cristo Jesus, única possibilidade de salvação e senhorio. (Jo 3.36) E, o Pai, declararia: “...este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado...” Lucas 15.24

Pr. Manoel Antonio