ORDEM DA TOALHA
- Igreja Batista Vida Nova - Vila Prudente
- 1 de set. de 2020
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“...[Jesus] derramou água em uma vasilha e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha...” (João 13.4-15)
Enquanto a cruz é o símbolo da submissão (Fl 2.5-8), pensando em expressão interior da espiritualidade plena, a toalha é o símbolo do serviço (Jo 13.14), levando em conta esse mesmo grau de espiritualidade plena. Todos os dois símbolos, utilizados por Cristo. Ou seja, a prática da presença de Deus só faz sentido se trabalhada a partir desses símbolos, entre outros.

Bernardo de Claraval (Bernard de Clairvaux), abade de Clairvaux, na França, no início do XI século, se expressou, “Aprenda a lição de que, se tiver de fazer o trabalho de um profeta, você não precisa de um cetro, mas de uma enxada.” Sim, como profetas que somos, como Igreja, nesses tempos contemporâneos, bem como líderes nessa Igreja, devemos sempre colocar em prática essa lição. Conforme Jesus nos ensinou, “Pois quem é maior: o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu estou entre vocês como quem serve.” (Lc 22.27), o nosso compromisso de serviço, deverá ser o de serviço submisso, humilde.
Não há lugar, aqui, para uma visão hierárquica, no serviço cristão, tal como se vê da maior parte das autoridades deste mundo, que reagem, como, talvez, reagiu Pedro. Para ele, Pedro, o que tem mais autoridade é o que deveria ser servido pelo que está sob a autoridade. É exatamente assim que a estrutura humana conceitua. Entretanto, sem desconsiderar a Sua autoridade, pois não era a autoridade dEle que estava em questão, e sim a sua atitude, Jesus se colocou como servo para mostrar que o modelo era outro. Jesus ensinava que, para Deus, a atitude fala mais alto que a posição. Essa era a genuína liderança espiritual ensinada por Cristo, no lava-pés.
Desta forma, como nos ensina Richard Foster, grande lição, a nós, Líderes de Ministérios, bem como nossos liderados que, através de seus dons, vistos também como líderes/ministradores no serviço real, não seja o nosso trabalho cristão nos moldes daqueles que: a) dependem somente de esforços intensos, de planejamento e técnica, tão somente; b) deslumbram-se com grandes realizações, e expressivas visibilidades; c) escolhem a quem servir, desde que sejam distintos e poderosos; d) afetados por humor e/ou caprichos, como elementos controladores do desejo de servir; não o inverso; e) tem intensa preocupação com resultados, e esperando retribuição humana pessoal; f) é temporário, servindo por um tempo, e desfrutando a maior parte.
Ao contrário, seja o nosso Serviço cristão: a) dependente de relacionamento íntimo com o Pai; b) atraído tão somente pela serviço real, em si; c) dependente única e exclusivamente de aprovação divina, e suficientemente longe de holofotes; d) pleno de consciência de que o serviço é quem disciplina as inclinações; e, e) espontâneo, expressando estilo de vida.
Sendo assim, queridos serviçais do Reino, não seja o EU PESSOAL, o centro de controle impulsionador do nosso serviço ministerial cristão; e, sim, o OUTRO DIVINO, o próprio Deus a nos impulsionar.
Pr. Manoel Antonio





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